Achei essa crônica em um dos meus rolês pela internet, e resolvi colocar aqui:
"E eu te conheci online, nessas tramas de fibra ótica da vida. E eu te reproduzi centenas de vezes em mim e me reproduzi centenas de vezes em você. E eu te imaginava, te desenhava, te superidealizava, porque nesse mundo a gente cria o que quiser, sabe. Nesse mundo de dentro da fibra ótica o perigoso não é o que criam e mentem pra gente, mas sim o que a gente cria e mente pra si mesmo. E a gente se ilude. E eu espero você me chamar no skype, mas por via das dúvidas eu deixo o msn, o gtalk e o yahoo messenger ligados, caso você queira falar comigo. Mas também tem meus emails ó, burra@gmail.com, burra@yahoo.com.br, burra arroba um milhão de coisas. E aí eu coloco fotos bonitas no orkut, no facebook, no twitpic, e tuito mensagens subliminares pra você me entender. Faz um tempão que você não me manda um sms, uma DM. E eu sinto falta, sabe. Por isso leio aquele teu depoimento no orkut um zilhão de vezes no dia. E sei que você tá bem, trabalhando muito, sei que foi pra praia no fim de semana, eu te conheço tanto, em cada tuite teu. Deixou o cabelo crescer, começou a gostar de Nina Becker e tá lendo muito Kafka. É, eu leio teu blog, teu Tumblr, todo dia. Eu te sigo em cada pedaço encriptado seu. E o que ficou de você foi seu avatar, que você mantém estratégicamente com a mesma foto em todas essas mídias antissociais. Como frames eternos na minha mente pra me lembrar de que a nossa história foi linda e nunca existiu.
Quem nunca passou por isso, que atire a primeira pedra!
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